O traje académico é a indumentária cerimonial usada por estudantes e professores universitários e ainda existe em algumas universidades tradicionais.
Em Portugal
Capa e Batina em Portugal é considerado ou uniforme do estudante universitário. Este facto realça o pioneirismo da Igreija no Ensino. Hoje em dia o seu uso é regulamentado pela praxe académica.
O traje surgiu em Coimbra como forma de distinguir o foro académico das demais classes e ofícios.
Capa e batina
O traje académico actual, também apelidado de "capa e batina", é composto por uma batina, que foi reduzida a uma casaca, colete, gravata preta, camisa branca, calças simples, sapatos simples, e por uma capa. As senhoras, em vez da batina, usam um casaco pela cinta, uma camisa branca, uma saia travada, meias compridas, pretas e não opacas, sapatos simples, e uma capa igual à dos homens. Ao final dos estudos está geralmente associado o "rasganço" de toda a indumentária académica, com excepção da capa e da pasta académica, que assim acompanham o resto da vida do antigo estudante.
Fitas
O uso da pasta académica só é permitido a partir do momento em que se deixa de ser caloiro e se passa a pastrano: a partir da Queima das fitas do ano da 1ª matrícula na Universidade. Estas são impostas ao estudante antes de este iniciar o último ano do seu curso. São oito fitas ao todo, da cor do curso de cada estudante, identificando-o como um Quintanista.
Tal como o "rasganço", aplicado ao traje académico, a "Queima das Fitas" é também um momento de despedida da vida de estudante. Terá sido iniciada em Coimbra, e é actualmente um dos maiores acontecimentos do calendário académico, em todas as cidades universitárias do país.
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