A praxe académica é um conjunto amplo de tradições, usos e costumes que se praticam e repetem ao longo dos anos no foro universitário. Fortemente ligada ao conceito de
praxe académica, está a tradição de integrar os caloiros na sua nova escola e nos próprios costumes, pelo que a praxe tem também um ritual iniciático fortemente hierarquizado. Esta ligação é forte de tal modo que por muitas vezes se confunde o conceito de praxe, que é o conjunto de todas as tradições e rituais com o de "gozo ao caloiro". Actualmente, as actividades de recepção ao Caloiro tem sofrido forte contestação e gerado enorme polémica, chegando mesmo a haver o instauro de processos-crime.
Podemos então disser que a praxe é e sempre será um grande desafio para os novos estudantes universitários. Sendo assim fomos conversar um pouco com alguns "ex-caloiros" na esperança de saber o que podemos esperar. No final de falar com alguns destes nossos amigos descobrimos que é muito variada o tipo de praxes, mudando de universidade para universidade ou até mesmo de faculdade para faculdade.
Alguns exemplos de praxes que nos falaram foram coisas completamente impossíveis de fazer. Um destes exemplos e, para mim nós dos mais engraçados, foi um caloiro ter que medir o tamanho da universidade com um palito. Existiam outras praxes que se baseavam em ter que que acertar perguntas como quantos buracos tem uma bola de golfe?(caso falha-se teria que beber) ou até mesmo correr pela universidade completamente nu e apenas com um livro do "código penal" para cobrir as suas partes privadas. Pelo que percebemos existem muitas ideias de praxes que tem o objectivo de tirar um bocadinho a vergonha aos recém chegados, brincar com eles e basicamente apanhar uma grande bebedeira.
Nas nossas pequenas conversas nunca ouvimos uma praxe que consideremos perigosa ou maldosa, porém sabemos que elas existem e muitas vezes chegam mesmo até a causar ferimentos graves ou mortes,o nosso conselho é ir com o espírito académico, mas saber quando parar.
- A praxe académica não é obrigatória. Contudo os “ praxistas” poderão tentar obrigar os caloiros, por coacção a aceitar a “praxe”, devendo este ignorar a pressão.
- O código de praxe é pseudo-texto que “ regula a praxe”.
- Pode usar-se o traje académico mesmo não sendo “ praxado”.
- Não se é excluído nem marginalizado, de modo algum, se não aderires á praxe. És livre de procurar as formas de convívio que mais te satisfaçam.
- Não é necessário de todo, declarar que não pretendes aderir á praxe.
- Se não aderires á praxe, podes ver os teus colegas a serem praxados.
No nosso tópico seguinte iremos falar um pouco sobre a "queima das fitas"
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